Cada vez mais o ser humano se desenvolve e busca o crescimento espiritual, e por isso, é necessário se adequar às mudanças que já começam a acontecer, muitas delas provocadas pela transição para a Era de Aquário. Neste contexto de adequação entram até os empresários e seus funcionários, que devem perseguir a humanização e podem ter na astrologia empresarial uma poderosa aliada.
Muitos fatores provam que mudanças realmente estão acontecendo, como o desenvolvimento assombroso da informática, a difusão da chamada economia informal, a terceirização nas empresas, a gestão participativa, os programas de qualidade total, reconhecendo o ser humano em um contexto holístico, e o crescimento de prestadores de serviços autônomos, entre outros.

De acordo com a astróloga Marília de Abreu, a ciência já prevê para os próximos cinco anos que os escritórios serão obsoletos e muitas atividades poderão ser realizadas em casa, cabendo às grandes empresas simplesmente a administração do trabalho.

“Tudo isso faz parte do contexto da nova era, onde o chefe já não é mais o que manda, mas o que tem melhor capacidade de organizar em grande escala, onde a equipe funciona com autonomia, respeito ao ritmo de seus integrantes e criatividade”.

Ela prevê que, em muito pouco tempo, quem não estiver adequado nestes parâmetros ficará fora do mercado. Aí é que entra a astrologia, como um instrumento para auxiliar os novos empresários que estão descontentes com o modelo antigo de trabalho, os que queiram um negócio próspero e os que, já tendo uma empresa, estejam enfrentando dificuldades com a mão de obra mais crítica e exigente.

“É importante ressaltar que os imprevistos e instabilidades não estão aparecendo só para atrapalhar, não existe esta função na natureza, mas para mostrar quando um sistema não funciona mais, para que analisemos a questão por outro prisma e encontremos fórmulas alternativas”.

Ciclo cósmico na Astrologia Empresarial 

Marília afirma que este processo de aceleração segue um ciclo cósmico e, por isso, cientistas econômicos, administradores e empresários experientes não dispõem de informações necessárias para fazer frente e tirar proveito da situação.

Neste contexto, a astrologia pode assessorar desde a definição da vocação do indivíduo e a escolha de sócios compatíveis com ele e com o negócio até a escolha de profissionais, da data de abertura, contratos e lançamentos, seleção e remanejamento de funcionários e análise do período de alta e baixa nos negócios, apontando formas de contornar períodos difíceis e agir acertadamente.

Como este trabalho pode ser feito com muita antecedência, Marília observa que é possível realizar um planejamento a longo prazo, acumular reservas ou programar mudanças. “O que seria imprevisto em um contexto sem astrologia, é just in time com ela”.

Outra questão que costuma ser levantada é com relação à seleção de pessoal. De acordo com a astróloga, algumas pessoas temem uma perseguição astrológica, mas em sua opinião isso não tem fundamento. “Um indivíduo não é apenas o seu signo (solar) e cada um tem uma função, uma vocação e, numa empresa, pode se encaixar em um cargo, talvez não o que esteja pretendendo”.

Na área de RH a astrologia tem ainda mais a oferecer, como orientação para remanejamentos ou cursos para desenvolver os atributos necessários para uma função quando ela não esteja sendo desenvolvida naturalmente. Em situações como escolha de sócios ou parceiros, Marília ressalta que é importante avaliar as condições de compatibilidade e o momento que o novo integrante traz para compartilhar.

Quem precisa de Astrologia Empresarial :

Quem está pretendendo iniciar alguma coisa e não sabe se daria conta de mantê-la sozinha.
Quem tem uma turma de amigos que compartilha um gosto mas não tem certeza se no dia-a-dia das decisões empresariais esta parceria daria certo, pois cada um tem um padrão próprio e valores pessoais diferentes.
Quem já tem uma empresa e não consegue detectar de onde vêm as falhas.
Quem pretende organizar melhor a distribuição de tarefas e, ao invés de ficar despedindo e contratando funcionários, esteja disposto a mudar algo a mais na relação patrão-empregado, visando maior eficiência.
Quem queira estar prevenido contra imprevistos.
Quem queira tirar melhor proveito dos ciclos econômicos.
Quem queira estar atuante nos próximos anos sobrevivendo às profundas mudanças que virão.
Quem, sendo empregado, queira escolher uma empresa onde tenha futuro.
Quem, sendo do departamento de RH, queira remanejar e treinar funcionários, para a melhoria das relações profissionais.
Quem tenha poucos recursos para investir e queira começar mesmo assim, com a intenção de crescer.
Quem já tenha sócios e parceiros com os quais não se acerta e queira buscar modos de conciliar tendências divergentes, aproveitando o que cada um tenha de proveitoso para a empresa.

O que é preciso para realizar este trabalho de astrologia empresarial?

Empresa: são necessários os dados de nascimento dos sócios, diretores e sobre o início de atividades, o que, segundo Marília, nem sempre é fácil precisar. “Algumas vezes é preciso lidar com várias datas até descobrir a que está em vigor”.

Funcionário: além dos dados de nascimento (local, horário, data) também é importante situá-lo no contexto em que esteja vivendo. “É preciso saber o quanto o que está fazendo profissionalmente é de acordo com seus potenciais”.

Todos têm uma vocação

A astróloga afirma que é importante ressaltar que existem três motivos básicos para o desenvolvimento deste trabalho. O primeiro é a sobrevivência, ou seja, a pessoa se interessa pela astrologia empresarial levada por uma motivação exclusiva. Ela levará uma vida rotineira e seu ideal é procurar um emprego seguro.

O segundo motivo é o desejo de riqueza ou fama. Para Marília, estas pessoas tendem a fazer tudo para conquistar uma posição ao sol e se arriscam mais. “Elas se saem melhor trabalhando em carreiras altamente competitivas, já que não existe um gosto pelo trabalho em si. Assim, podem não ser persistentes. Se forem empresárias podem mudar de ramo constantemente ou trocar um trabalho por outro mais vantajoso”.

E o terceiro propósito é ter um ideal. “Neste caso, a pessoa que faz o que gosta vai fazer seu negócio prosperar e não vai abandoná-lo se estiver em um momento difícil. “Ela precisará de autonomia e chances de opinar se estiver trabalhando para alguém, pois considera o objetivo como um filho também. Se a burocracia não permitir, irá tentar algo por conta própria, e esta é a motivação perfeita para quem quer ser empresário.

Marília salienta que, em fases difíceis, os que tenham as duas primeiras motivações não resistem. Porém, é possível mudar isto, já que todos têm uma vocação. Como exemplo, ela diz que as empresas poderiam criar incentivos para que cada um adequasse seu talento às atividades que exerce.

“Assim, os funcionários se sentiriam valorizados, e isto não precisa significar promoção ou aumento. Às vezes um concurso de redação, a chance de apresentação de algum trabalho ou a coordenação de um jornal interno preenchem estas necessidades e transformam as motivações básicas de cada um”

Muitos fatores provam que mudanças realmente estão acontecendo, como o desenvolvimento assombroso da informática, a difusão da chamada economia informal, a terceirização nas empresas, a gestão participativa, os programas de qualidade total, reconhecendo o ser humano em um contexto holístico, e o crescimento de prestadores de serviços autônomos, entre outros.